quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

(2/2014) - CALENDÁRIO Pª 2015 COM OS AMIGOS DE QUATRO PATAS


Seguindo (e segundo…) a tradição, no início do mês de Dezembro, fazemos a emissão de um calendário para o ano seguinte, compondo-o graficamente com as fotos de felpudos e patudos que fizeram ou fazem parte da nossa vida.
Este ano resolvemos ampliar o registo e para além dos nossos, onde incluímos aqueles que já nos abandonaram para sempre mantemos os ” habitués” Piro (gatinho do Gomes), Smart  e Leo (os gatinhos da Cristina e Paulo), a Nikita e o recém falecido Patinhas (ambos gatinhos da Alzira) e a Narizinho (felpuda da Andreia).
Não podemos deixar de incluir pela primeira vez, dos nossos amigos, a Fanny cadelinha do Gonçalo Salgueiro e a Luna gatinha do António Sequeira.
Sem condições técnicas nem conhecimentos profundos da “arte”, este Calendário é o resultado de um produto amador, que a lembrança do Berrinhos nos impele a produzir todos os anos. Daí a nossa homenagem ao publicá-lo no blogue daquele nosso saudoso companheiro


Nela e Cândido

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

(01/2014) - O “PATINHAS” PARTIU PARA SEMPRE! EU, O “BERRINHOS”, REENCONTRAREI UM AMIGO.






No dia 25 de Novembro de 2013, com os meus 22 anos, deixei o mundo terreno!

E hoje, 25 de Novembro de 2014 tive conhecimento que estou prestes a rever um amigo.

É por isso que estou aqui, reclinado numa bela e fofa caminha, na recepção da Secção de boas-vindas aos que merecem entrar no paraíso…- onde eu estou, por mérito – e que não é exclusivo para felinos. A ele também têm acesso todos os humanos que nos trataram bem, podendo assim continuar a beneficiar da nossa maravilhosa companhia. Os que nos tratam mal vão parar ali para um sítio que já me disseram ser um pouco “fatela”. Parece que la estará um calor dos diabos e que não é, de todo, recomendável.

A tristeza, ao ser informado da próxima chegada do “Patinhas” tento minorá-la egoisticamente emocionado pelo eminente reencontro. Afinal, ele é quase um familiar, por ser irmão da Maria, minha companheira - meu amor platónico - já lá vão tantos anos, quantos os da sua idade, pois veio dos Algarves há 13 anos, trazida pelos meus ”papás” de duas pernas, após o seu nascimento.

Poucos meses depois, o Patinhas viajava também rumo a Lisboa, onde o aguardava a nossa amiga e vizinha Alzira, com quem passaria a viver. 

O bom feitio da Maria deixava antever o que se confirmou no seu mano Patinhas. Bichano calmo, ternurento e bonacheirão -o que lhe valeu a alcunha do “calça frouxa”. Felino apenas no seu andar, nas suas espreguiçadelas, nos seus fortes e audíveis ronrons, deleitado com os “cafonés” que os amigos humanos não resistiam de lhe fazer, enfeitiçados pela solicitação no seu olhar meigo. 

Foi tratado principescamente pela Alzira. Ele correspondeu sendo a sua silenciosa e sempre presente companhia das noites solitárias. Era ele que obrigava a Alzira a abrir um sorriso, em momentos de cansaço e quebra, com as suas brincadeiras. Era a ele que ela recorria quando sentia necessidade do bater de um coração junto ao seu.

Sei que o Patinhas foi “adormecido” perto das 12 horas de hoje, na Faculdade de Medicina de Veterinária, após várias passagens por aquele serviço de excelência, liderado pelo Dr. Ricardo Ferreira, onde foi submetido a vários tratamentos e exames radiológicos. Finalmente ontem, uma TAC, confirmou a existência de um cancro já espalhado pelo organismo, determinando assim a piedosa solução de terminar o seu padecimento com morte assistida.

Aquele meu irmão, deixou estupefactos todos os que com ele lidaram nas últimas semanas, nos serviços de enfermagem, pela atitude “colaborante” como se submeteu aos tratamentos a que foi sujeito. Toma de comprimidos, extração semanal de fluido de um pulmão, até as duplas injecções que a “mãe” Manuela lhe ministrou diariamente, tudo suportou dócil e pacificamente.

Acabou o calvário para ele e para todos os que com ele dividiram as dores do sofrimento.

Aqui “em cima”, eu, o Berrinhos, estou finalmente, ansioso, aguardando a chegada do “Patinhas”. 
A chegada desta sua última viagem. 
A tal a que nós não temos condição de escapar.


Ora bem… amigo Patinhas, venha lá uma lambidela!!!




“Carta” presente no “atrium” do Crematório da Fundação S. Francisco de Assis
(Zambujeiro – Cascais)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O ÚLTIMO “POST” - ADEUS “BERRINHOS”

Hoje, a partir das 10 horas o nosso lar ficou mais pobre.

O “Berrinhos”, o nosso amigo siamês, passados 22 anos e pouco mais de um mês de vida, fechou os olhitos.

Fechou-os, quando, embrulhado num cobertor, descansava de mais uma dose de soro injectado pela sua “mãe” humana. A mesma que, durante mais de um mês o tratou, foi sua enfermeira, repetindo diariamente aquele tratamento, como diária era a toma de um comprimido e a ingestão de três colheres de medicamentos em pó, lhe deu banho e mudou fraldas.

Idas regulares à Veterinária , análises, exames clínicos, tudo fizemos na tentativa de adiar o fim que se adivinhava mas não podíamos, não queríamos aceitar…

 Ontem de noite, depois de sairmos da última consulta médica, em que lhe foi ministrada uma injecção , ao regressarmos, o “Berrinhos” ainda nos deu alguma esperança ao comer aquela que seria a sua última refeição sólida, um mimo preparado pela Manuela.

Hoje, após os tratamentos habituais, estendeu uma pata colocando-a sobre o braço da ‘mãe’ Manuela que o mantinha no regaço, tentou dar dois ‘berros’…que não passaram , afinal, de dois sussurros e com uma ligeira tremura, sem um som, despediu-se de nós e deste mundo.

"Berrinhos"! Sabes que continuarão connosco os outros seis bichanos que hoje, a propósito, têm tido um comportamento, que não sabemos como defini-lo, mas notamos, diferente do habitual. 

Principalmente o mais novo, o Gaspar, sempre um louco nas incansáveis correrias e brincadeiras e que hoje só tem andado junto de nós e de vez em quando, vemo-lo junto ao corpo do “Berrinhos” que descansa em cima da nossa cama.


Todos eles de uma forma silenciosa e tranquila, um a um, tem passado junto do seu ‘vovô’ “Berrinhos”, como que prestando de uma forma respeitosa a sua homenagem.


Afinal, todos eles parecem reflectir o actual “sentir” dos “pais”, Manuela e Cândido.

Mas, tu, eras único, continuarás a sê-lo, estarás sempre presente, jamais te esqueceremos.
Os mais de vinte e dois anos que passámos juntos não se apagarão só porque partiste.

Serás bem recebido lá, no “sítio” onde quer que fiquem todos os “felpudos”. E pode ser que esse “sito” seja paredes meias daquele para onde nós iremos. Se assim for, era bom - não era? lá nos encontraremos. Combinado?!

NELA
CÂNDIDO


domingo, 3 de novembro de 2013

A MINISTRA QUER QUE EU SEJA MAIS UM SEM-ABRIGO?




PIOR, É O SORO QUE A “TIA” NELA, DIARIAMENTE, ME INJECTA 

Foi um abalo, o que ouvi, numa conversa entre os “tios” Cândido e Nela, mais ou menos em surdina, primeiro atónitos, depois receosos e finalmente indignados, sobre a notícia de que uma Senhora Ministra iria decretar só poderem coexistir, com eles, cá na casa, quatroanimais domésticos. 
A nível do País inteiro parece que foi o fim da picada. 
Petições, gritos de revolta nas redes sociais, cartas abertas, piadas e milhares de e-mails circularam entre os que possuem “bichos” em casa. Foi um ver se te avias, a descascar na dita Senhora Ministra. Ou seja, atiraram-se a ela como um gato ao bofe. 
A minha proveta idade (154 anos felinos) já me calejou o suficiente. Os meus bigodes nem se eriçaram. 
E por aqui, a restante comunidade felpuda, incluindo as meninas do meu “harém” também não ligou nenhuma. O Gaspar (não, não é o tal… da família da Cristas) não parou na sua ininterrupta missão de - como o atrás referido - “chatear” o pessoal. 
O nosso futuro está garantido.  
Gostaríamos de ver quem conseguiria pôr na rua os que de nós sobram, para além do tal contingente (como é que ela, o determinou?) sem passarem sobre os cadáveres dos “tios”!  
Mas parece que afinal, mais uma vez, a dita Senhora veio, mais ou menos, desdizer tudo o que teria dito (ou por ela disseram), explicando que não havia (ainda!) nada de concreto, após passados sete (7!) tantos foram os anos decorridos desde que se iniciaram estudos técnicos (?) para resolverem o assunto da lotação dos animais domésticos, nas casas dos pagadores de impostos… Aqueles que continuarão a pagar aos cérebros que ainda não apresentaram (diz ela, a Ministra) quaisquer resultados dos tais estudos técnicos, mantendo-se, assim, nas folhas de salários até, sabe-se lá durante quantos mais 7 anos. 
Eu tenho problemas muito mais graves.
Depois de me sentir sem forças, grande dificuldade em andar e tonturas que me afetavam o equilíbrio, em consulta médico-veterinária, diagnosticaram-me um grave problema renal, o que constitui, à partida, uma imediata certidão de óbito. Constou que um dos meus queridos rins já estaria “morto”. 
E não venham com essa de ser resultado da comida, da ração e tal e coisa, porque os meus tios sempre tiveram muito cuidado com a nossa alimentação. 
Só com muita atenção e boas escolhas naquela área, é que se chega aos 154 anos. Ou os tais 22 no calendário “humano”... 
A partir daquele arrasador veredicto, foi sempre a aviar de vacinas, remédios (comprimidos… pós…) e SORO!!! Este último é um grande petisco. Mais de 15 minutos com uma agulha enfiada à superfície da pele! A princípio ainda vou tolerando, mas a partir de metade … não consigo reprimir uns sonantes miados e tento libertar-me daquela espécie de colete-de-forças que são os braços da tia. 
Fisicamente é o meu maior tormento.
Mas estou passando por outra situação que me “doi” psicologicamente! É uma dor no orgulho felino. E custa “pra caramba”! 
Passei a usar FRALDA (!!!) muito embora apenas de noite, pois os “tios” não me cortaram a entrada no quarto principal. Porém, andar com aquele emplastro horroroso, apertado nas partes baixas (apesar de diminuídas há muito!) junto das minhas meninas, é degradante! 
Tenho uma enorme vergonha quando, cambaleante, tenho de passar junto às Ritinha e Xaninha, com o seu pelo lindo, colorido, “tipo “tartaruga. 
A “gorducha” da Pippy, apesar do meu aspecto decadente, não deixou de manter a sua assiduidade. Paixão é assim! Rodeia-me, lambe-me, encosta-se, roça-se... E aqui até me dá vontade de fugir (se as pernas dessem para tal) pois ela roça-se e eu quase caio... Encosta-se… e… caímos os dois! É mesmo “ chato”! Triste! 
Se não fosse a minha, apesar de tudo, farta pelagem, de certeza que até se veria eu a corar. 
É triste. 
E diz o “tio” Cândido que está velho. Pois! Eu queria vê-lo com os meus 152 anos! 
Eis que, entretanto, surgiu uma notícia inesperada e esperançosa. 
Antes de ontem, para surpresa geral (nunca fui de desistir sem luta) depois de mais uma série de análises que, de há três semanas para cá, são o “petisco-meu-de-cada-dia”, verificou-se que o rim morto… tinha ressuscitado. 
Efetivamente sinto-me um pouco melhor, graças à atenção da “tia” Nela, que não falta com uma toma da medicamentação e que diariamente, me vem injectando soro. 
E sinceramente. 
De tudo o que passei até agora, recolha de sangue, vacinas, etc., aquela do soro… é a pior! Minha nossa! E parece que não irá parar tão cedo. 
O que me regalou, nestes últimos dias, para estupefacção dos “tios”, foi o gostoso banho no poliban. 
E não é que hoje, tomei nova banhoca mas no lava-loiças? Assim, tipo lavagem da dobrada (tripas!!!) em duas águas. Fiquei com a ideia que dá menos trabalho à tia. Não precisa de se dobrar (hihihi) como tem de fazer no poliban, ficando ainda de joelhos. Inteligente! 
Mas uma coisa que mais gozo me tem dado, é o comportamento do espécimen “macho” - o humano cá de casa - que deixa muito a desejar. “Balda-se” a dar um precioso apoio à “tia” pois não consegue ver ela a espetar-me a agulha. 
E fica todo assarapantado quando lhe é pedida ajuda… 
Enfim… nem eu, nem a “tia”, podemos contar com ele. Eu, se fosse a ela, começava a pensar seriamente no futuro. 
Bem… para terminar (isto até já parece o meu testamento) espero que não seja para já que me vá para o paraíso dos felpudos, onde, tenho a certeza, há um lugar esperando por mim. Assim, com mais uns tempitos de vida, fica a ameaça do lançamento de um próximo texto, que tentarei seja mais curto. 
Mas nisto sou como o “tio”.  
Quando ele começa…

sábado, 5 de outubro de 2013

EU NÃO "FIZ" 22 ANOS!!! COMPLETEI 154 ANOS DE EXISTÊNCIA FELINA!!!


Nascer humano deve ser uma "chatice"!

O "tio" Cândido perfez, há coisa de 2 dias (no dia 3 do corrente!) 72 anos!
Bah!!!
O que são 72 anos em comparação com os meus 154??

Quase metade!

 Eu sinto as minhas pernas fraquejar. Ele queixa-se da má circulação, dos derrames, das sequelas da operação às varizes, do inchaço nos pés.

 Sempre fui atlético. O tio só hérnias teve 3. Uma abriu-se num local que normalmente é resultante do parto. Uma hérnia das "grávidas". As outras duas "umbilicais"! Verdade que já me custa saltar de e para uma cadeira "normal". 
Mas o "tio", aqui há umas semanas atrás, caiu de um mini-escadote e andou cinco (5) dias a contar a história a meio mundo, com um esgar de dor, tipo craque de futebol que não chega a ser atingido numa perna, mas se atira para o relvado  - que saudades do "pelado"! -  esfregando uma inexistente  patada na face.

Eu noto que a "massa" muscular já não é a de antanho, mas não tenho, como ele, umas "peles" caídas às quais nem o exercício físico lhe tem valido.

Mantenho o meu porte e ele já passou do metro e oitenta e seis para o metro e oitenta e quatro e obriga-se a um esforço tremendo para disfarçar a corcunda.

Há cerca de 80 anos que tenho vindo a suportar, diariamente o assédio de  um número crescente de "fêmeas". Agora são 5 (cinco). Ele é um sortudo. Pelo menos... consta... que há 22 anos apenas atura uma. Que paz! Relativamente a sexo... não o vou envergonhar!!! A idade não perdoa, não é?! Eu é que não tenho culpa de me terem capado!

Continuo a dormir bem. Cada vez melhor! Ele bem tenta. Apesar de uns comprimidos "homeopáticos" para eliminar as insónias, não dorme mais que uma média de 4 horas por noite. Tenho a certeza que me inveja as "sestas".

Usa óculos para ler, para ver "ao perto" e para ver ao longe. Eu, ainda "vejo" bem tanto pelos olhos como pelos bigodes.

O meu pêlo continua farto, sedoso, mantendo o contraste colorido que define a minha linhagem siamesa. Ele está cada vez mais careca. Em contraponto parece desgostoso com o crescimento do "carpélio" que lhe cobre o decrepito "caparro". Para compensar, deixou crescer os cabelos  no único sítio onde os capilares ainda conseguem aguentar-se e voltou a exibir barba, para acompanhar o eterno bigode.

Tenho a minha dentição completa, com a qual estraçalho a ração, e quando a veterinária se torna  insistente, sai mordidela da grossa. O "tio" Cândido tem problemas quando come tremoços e figos, a metade do "teclado", que ainda povoa os desérticos maxilares, dificulta-lhe  a mastigação e nunca mais conseguiu  tirar capsulas das cervejas com os dentes.

Temos em comum a capacidade de não conseguirmos estar calados muito tempo. E quando começamos não é fácil calarem-nos. Ele tem uma boa garganta, mas quando toca a falar alto, os meus miados levam-lhe a palma.

"Ser-se" humano deve ser uma "chatice"!

Aproveito para agradecer a todos os que me enviaram os parabéns. Para o ano quero vê-los por cá. Tá?
E pró "ti" CáCá os parabéns, atrasados, mas com uma "torrinha" e um "ron-ron", reconhecido, pois a ele  (e à tia Nela) devo esta minha forma física e mental.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

(57) HiGIENE ORAL

Já lá vão mais de 3 meses que não me apetece escrever (?)!
Desta vez resolvi alinhar umas letras  principalmente porque estou muito zangado com o Facebook! Eu e também o meu "tio" Cândido.
É que estamos proibidos de publicar vídeos nas nossas páginas daquela "rede social".
Não dá para entender pois nunca colocámos matéria ofensiva, não atacámos figuras públicas (até nem merecem...) e sobre a hipótese de termos violado direitos de autores, só se estamos castigados por uns segundos de música que incluímos em alguns clips de vídeos de produção particular e imagens idem. Se for por aquele motivo, pergunto como é que vejo publicados no FB, todos os dias, imensos vídeos com concertos, músicas de diversos autores, compositores e cantores? 
Mas pronto. Era o que mais me (nos) faltava era preocupar-mo-nos com o assunto. Infelizmente, de acordo com o que ouço aqui por casa, há outros muito mais graves a que dar importância. E se não encontrarmos algo que nos distraia um pouco, não chegamos a amanhã.
Cá em casa o bobo de serviço é o Gaspar que nos distrai (Chateia!) mais do que precisamos. Conhecido pelas minhas meninas como o Bin Laden, tem feito a cabeça em água aos meus queridos "tios" que passam o dia a apanhar os tufos de pêlo que o irrequieto bicho vai arrancando do dorso das desgraçadas, vítimas nas suas constantes perseguições por toda a casa. 
Mas o Gaspar é, como todos os bichanos, um exemplo de higiene. Aliás é o único que tapa com areia, minuciosa e completamente, os fluidos e outros dejectos após satisfazer as suas necessidades. Mais! Quando se apercebe que algum dos outros bichanos sai da "casinha", lá vai ele apressado tapar os vestígios do "serviço". Claro que os outros agradecem e passaram a não se preocupar em tapam os vestígios da sua passagem pelo areão.
O Gasparito, ultimamente, depois de ter passado dias e horas em cima da bancada do lavatório a assistir às sessões de higiene da "tia" Nela, decidiu que tinha de aprender a usar a escova eléctrica para lavagem de dentes. Pensará, digo eu, conseguir, um dia, utilizá-la para a sua própria higiene dental?





Eu fruto da sabedoria acumulada ao longo da minha já provecta idade, nem me admiro que aquela sombra negra, que é o Gaspar, nos venha a surpreender. 
Para o efeito já sabe onde se situa o botão para colocar a escova em funcionamento e até consegue accioná-lo, sem que o barulho lhe cause a mínima perturbação. Vidé pequeno clip de vídeo, mais abaixo.
Eu estranhamente ainda não sofro de intensa, incurável e portanto crónica depressão profunda, vítima do excesso de vitalidade do Gaspar, graças à protecção de que sou alvo por parte do "tio" Cândido, sempre atento a desviar o "terrorista" quando desconfia que ele vem para cima de mim - literalmente - investindo em louca correria para se "meter" comigo. 
Mas, apesar da segurança privada tenho receio de não aguentar muito mais tempo este Gaspar.
Daqui um ron-ron de agradecimento ao "tio".
E que os deuses dos gtos me dêm PACIÊNCIA!


BOA TARDE


PS:A propósito: o meu "tio" Cândido anda ultimamente a resmungar, murmurando repetidamente "...Gaspar... Gaspar... mas como é possível?..." Não sei o porquê, mas não me parece que as insónias do "tio" tenha algo a ver com o nosso bichano Gaspar.





http://youtu.be/YBYeZO1MAzI